segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ansiedade, medo e fobia...(Trecho retirado do meu Trabalho de Conclusão de Curso)


As palavras ansiedade e medo são originárias do latim (anxius e metus) e fobia é originada de uma palavra grega (phobos-medo) (REMOR, 2000).
Nos dicionários (LUFT, 2000; FERREIRA, 2001) as palavras ansiedade, medo e fobia são descritas assim: ansiedade é um sentimento angustiante (aflição) acompanhado de alterações somáticas; medo é um sentimento de viva inquietação ante a noção de perigo real ou imaginário (ameaça ou apreensão) e fobia é caracterizada como um temor ou aversão mórbida perante objetos ou situações.
A ansiedade é considerada um fenômeno universal e se liga a mecanismos de ataque-defesa (luta e fuga), vinculados à sobrevivência. Na espécie humana, este fenômeno adquire características ligadas não somente à condição biológica, mas também a modelos significativos, ligados à história pessoal, familiar e social de cada sujeito (ASSUMPÇÃO, 2008).
Na apreensão ansiosa, isto é, um estado de humor orientado para o futuro, o sujeito se torna pronto ou preparado para tentar lidar com acontecimentos eminentemente desagradáveis; essa condição está ligada a um estado de afeto negativo elevado, uma sensação de ausência de controle e um foco sobre os estímulos ameaçadores (BARLOW, 1999).
Situações que envolvam ansiedade podem surgir como demandas no contexto clínico de diversas formas. Quando a condição preenche determinados critérios, fala-se em transtornos de ansiedade propriamente ditos. Estes critérios são: ocorrer na maioria dos dias num período mínimo, de seis meses, apresentarem pelo menos três dos seguintes sinais e sintomas: irritabilidade, cansaço, inquietação, tensão muscular, distúrbio do sono e dificuldade de concentração, ocasionar algum prejuízo, seja no âmbito social, funcional, orgânico ou emocional (DSM IV-TR, 2002; KNAPP, 2004).
A apreensão ansiosa está presente em todos os transtornos ansiosos, mas o conteúdo ou foco da mesma, varia de transtorno para transtorno. No transtorno de pânico, por exemplo, há ansiedade quanto ao futuro imediato (BARLOW, 1999).

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